As vezes a inspiração não vem, e normal é que seja assim.
As vezes nosso foco está em outras coisas, mas do nada a inspiração surge, como um pássaro bonito a plainar no céu.
As vezes por mais que a busquemos, ela não vem... e tudo bem!
As vezes a inspiração não vem, e normal é que seja assim.
As vezes nosso foco está em outras coisas, mas do nada a inspiração surge, como um pássaro bonito a plainar no céu.
As vezes por mais que a busquemos, ela não vem... e tudo bem!
Quando andamos um bocado, a ponto de conseguirmos olhar para trás e perceber os momentos em que nossa vida estava em uma bifurcação, somos tomados por um espanto e uma interrogação.
O que teria sido de mim se ao invés de seguir na direção que segui, eu tivesse escolhido o outro caminho?
Talvez por hoje ser domingo.Talvez por eu estar hoje imersa em um saudosismo. Talvez por perceber que não valorizei no tempo propício algumas situações. Sei que hoje está bem claro alguns desses momentos determinantes onde eu poderia ter seguido outra jornada.
O que fazer com isso agora a não ser tentar ficar atenta para perceber quando eu estiver na próxima bifurcação?
Não conheço o segredo do tempo.
As vezes ele parece passar rápido, quando percebemos o dia que mal começou, já findou.
Outras vezes ele parece lento, ao meio da tarde já existiu tanto dia e ainda há longas horas até o seu final.
Já busquei espalhar as atividades em horas fixas diárias. Por alguns dias chegou a funcionar. Mas quando menos espero, lá se vai a ordem.
Não sei se devo seguir no fluxo, fazendo a tarefa que naquele momento faz minha mente e coração pulsar, ou se deve forçar e seguir um cronograma.
Talvez o espaço fixo de uma agenda não seja meu modo natural.
Quando criança, um dos meus passeios preferidos aos finais de semana, era o passeio de Maria-Fumaça.
Lembro como se fosse hoje: eu, minha mãe, minha tia Sônia e meu primo, no vagão restaurante brincando de Escravos de Jó.
A Maria-Fumaça saía de Campinas e ia até Jaguariuna. Ao longo do caminho, se não me engano, havia paradas. Uma delas era em um local onde vários carros e vagões fora de uso ficavam.
Recentemente, conversando sobre os pensamentos com um amigo budista, ele os comparou com um trem desgovernado. Fui desenvolvendo essa ideia, realizei algumas pesquisas e assim surgiu "MARIÁ, A MARIA-FUMAÇA DESGOVERNADA".
Aquele primo das viagens infantis de Maria-Fumaça fez as ilustrações.
Ao final do livro coloquei alguns dados históricos sobre ela.
O livro pode ser encontrado na Amazon em três versões:
1- Livro em papel fotográfico colorido:
2- Livro em papel branco e preto, para que a criança possa colorir:
3- Formato digital:
Há anos eu pensava em mudar de cidade.
Passei aproximadamente os últimos 7 anos, em uma cidadezinha do centro oeste paulista, longe da minha família e dos meus amigos mais antigos.
Claro que fiz novos amigos lá. Amigos que seguirão comigo, além do tempo e do espaço.
Na pequena casa onde morava, criei minha zona de conforto, embora desconfortável.
Como foi difícil alçar vôo!
Mas estava ficando intolerável, uma parte de mim nem estava mais lá.
Nos últimos tempos eu evitei até conhecer novas pessoas, pois imagina só se eu me apaixonasse por alguém... como é que eu poderia então mudar?
Então me isolei. E olha que isso não foi difícil, pois coincidiu com o isolamento social imposto pela Covid 19.
Isolada fazia planos, buscava caminho, enfrentava meus medos.
O desconhecido da mudança me assustava.
Fui me preparando, me desfazendo de algumas coisas, buscando me organizar e harmonizar.
Quanto mais eu organizava, mais coisas eu percebia que faltavam para dar o último salto.
Nessa busca, me desiludi muitas vezes. Parecia que eu nunca ia conseguir. Me sentia abatida.
Mas aconteceu.
O caminho surgiu e eu mudei.
No novo lugar, percebi que muito daquele medo que eu sentia, era infundado.
No novo lugar encontrei paz e um solo propício para continuar.
Poemas Relegados surgiu no início da pandemia da Covid 19, durante aqueles primeiros dias aonde quase ninguém saía para a rua.
Mas os poemas deste livro não foram todos escritos durante a quarentena. Parte deles são anteriores... só que trazem algo em comum com ela: a espera!
A espera de poema que queria se tornar livro, mas que foi sendo deixado de lado, até que enfim, o seu dia chegou e livro virou!
Quantas esperas às vezes guardamos conosco? Espera para viver, espera para experimentar, espera para sentir, espera para conhecer, espera para descobrir, espera para tocar, espera para ver, espera para estar, em um outro momento e em um outro lugar.
A foto que ilustra essa postagem foi tirada durante aqueles dias de isolamento social.
Hoje, meses depois, ainda estamos em meio a pandemia, em meio a tempestade.
Algumas coisas desse tempo só conseguiremos compreender quando a tempestade já tiver passado.
Quando tudo isso for uma lembrança, que nela persista uma flor... uma flor brotada da espera... uma flor de esperança.
Deixo aqui os links para quem quiser adquirir pela Amazon:
Seguindo a descrição de cada livro, agora é a vez do "Ciúme. Que bicho é esse?".
Quem conhece o ciúme? Quem só o sente na hora que quer sentir? Não é ele sorrateiro, aparecendo em momentos impróprios, apertando o peito?
Difícil encontrar quem o gosta de sentir.
Fácil achar quem daria muita coisa para nunca mais o experimentar.
Em "Ciúme. Que bicho é esse?" sigo a ideia de que quando conhecemos um pouco sobre algo, esse algo pode perder o poder sobre nós.
Inicio o livro com um pouco de mitologia grega, para você ver como ele é antigo... Dois mitos distintos mostram quando o ciúme é baseado em fatos reais e quando ele é baseado em algo irreal.
Em seguida, vamos para Filosofia. Pois é, filósofos célebres também trataram dele.
A segunda parte vem com outras reflexões.
Em cada parte, trechos de músicas ilustram o tema e o tornam algo comum a todos nós.
Espero que gostem deste ensaio sobre o Ciúme.
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